Nesta segunda-feira
(23) representantes do Programa “Água para todos” do Governo Federal estiveram
em contato com o Portal Paraíba Mix para esclarecer sobre uma matéria publicada
no site, oriunda da assessoria de comunicação da ASA (Articulação do Semiárido
na Paraíba).
Confira
a nota;
Sobre o post “Organização de agricultores barra implantação de cisternas de
plásticoem Soledade”, a Acqualimp, fabricante das cisternas de polietileno,
esclarece que ao contrário do que aponta a nota, os reservatórios distribuídos
pelo Programa Água para Todos, via Ministério da Integração Nacional (MIN), são
de polietileno e não de PVC. O polietileno, por sua elasticidade, impede que os
tanques apresentem fissuras e trincas, normais em reservatórios de materiais
rígidos. O uso do polietileno também impede vazamentos da água, assim como a
contaminação por outros líquidos, resíduos sólidos e outros contaminantes.
O material é adequado à região do semiárido e não deformam em função de altas
temperaturas. A resina de polietileno somente pode fundir a uma temperatura de
147o C, sendo que na nossa região a temperatura máxima pode oscilar em torno de
50o C em períodos de clima mais severo. Além disso, essa tecnologia é utilizada
há mais de 25 anos em países com temperaturas semelhantes ou até mais críticas
que as encontradas no Nordeste brasileiro.
Sobre o custo do produto, a Acqualimp esclarece que a relação custo x benefício
não pode ser esquecida. Os reservatórios garantem resistência e alta
durabilidade de até 30 anos sem gastos com manutenção. Ao final deste período,
o polietileno pode ser reciclado e utilizado para a fabricação de equipamentos
como biodigestores e fossas sépticas. O polietileno é inerte (não passa por
nenhuma reação química em contato com a natureza) e, por isso, não polui o meio
ambiente, conforme informado pela publicação.
A Acqualimp esclarece também que assim como outras tecnologias, a chegada da
cisterna de polietileno também promove emprego e rendas locais. Além dos 1.300
postos de trabalho diretos e indiretos, todos com benefícios sociais que a
companhia gerou na região, a mão de obra local nas comunidades onde as
cisternas são instaladas também é fomentada pela terceirização da empresa
instaladora, com capacitação de pedreiros e ajudantes para realização do
serviço.
Por fim, a introdução das cisternas de polietileno nas políticas sociais no
Brasil, na visão da fabricante, não tem objetivo de tomar o espaço de outros
reservatórios já empregados no país e sim de complementar o que já existe.
Sendo assim, todas as tecnologias disponíveis são bem vindas e devem ser utilizadas
para melhorar as condições de vida na região e proporcionar uma convivência
adequada com o semiárido. A Acqualimp esclarece também que em função do projeto
disponibiliza uma linha gratuita para atender aos beneficiados, que podem
contatar a companhia em caso de dúvidas e até pedir a troca do reservatório,
que tem cinco anos de garantia para defeitos de fabricação, quando necessário.
O telefone 0800-081-6060 já está disponível de 2ª a 6ª das 8h às 17h.
Paraíba Mix