Mais de 12,7 mil famílias na Paraíba precisam se recadastrar no programa Bolsa Família

Foto: Divulgação
Mais de 12,7 mil famílias na Paraíba precisam se recadastrar no programa Bolsa Família até o dia 16 de janeiro. Esse número corresponde a 33% do total de beneficiários (38.731) que estavam com dados pessoais desatualizados no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal. Caso essas famílias não atualizem os dados, poderão ter os benefícios bloqueados a partir de fevereiro. No Brasil, 1,2 milhão de famílias foram convocadas para atualizarem os seus dados e até o mês de novembro do ano passado, 709,7 mil já haviam regularizado a sua situação.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome, a revisão acontece anualmente e é um processo obrigatório de rotina. Só precisam se recadastrar os usuários que há mais de 2 anos não atualizaram os dados.

Sempre que nascer algum filho na família, alteração no endereço residencial, mudança de escola e outras informações relevantes, estas informações precisam ser repassadas para o Cadastro Único.

Na Paraíba, 526 mil famílias são assistidas pelo programa, o que equivale a cerca de 44% da população, que é de quase quatro milhões de habitantes. Em João Pessoa, das 7.542 famílias cadastradas no programa, 2.690 ainda não atualizaram os seus dados. Já em Campina Grande, das 2.336 famílias beneficiadas, faltam 1.128 se recadastrar.

A coordenadora do Bolsa Família no Estado, Maria Lúcia Enéas, disse que os usuários do Bolsa Família que receberam o comunicado no extrato de pagamento, devem comparecer aos locais designados pelas prefeituras municipais em uma das 223 cidades da Paraíba. As famílias que não atualizarem os seus dados poderão ter os seus benefícios bloqueados a partir de fevereiro.

“Os usuários do programa precisam procurar a coordenadoria municipal em cada cidade, para que possam continuar recebendo o benefício. “Às vezes as pessoas reclamam que o cartão do Bolsa Família está bloqueado e não conseguem receber, porque na verdade, estão há mais de dois anos sem repassar as informações para o cadastro”, revelou Maria Lúcia Enéas.


com JP

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