Portões fechados, começa a aplicação do Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem). Nas redes sociais, já começam a aparecer fotos de
supostos cartões de resposta da prova deste ano, apesar de ser proibido. O
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
monitora as redes sociais e esses participantes poderão sem excluídos do exame.
No Instagram, um
usuário postou uma foto do cartão com uma caneta e a legenda: "será que dá
cao se tirar foto?". Outros postam a imagem e ainda desejam boa prova. As
respostas de outros usuários são imediatas: "Foi eliminado já!", "deleta!".
A regra com relação
a smartphones e celulares está no edital: não é permitido portar máquinas
calculadoras, agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares,
smartphones, tablets, ipods, pen drives, mp3 ou similar, gravadores, relógios,
alarmes de qualquer espécie ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de
dados, imagens, vídeos e mensagens.
A recomendação é
que os candidatos não levem esses objetos, mas, caso estejam com eles, guardem
em porta-objetos fornecidos pela empresa responsável pela aplicação da prova.
Os equipamentos e o celular deverão estar desligados. A embalagem deverá ser
lacrada e identificada com o nome do participante. O porta-objetos deverá ser
colocado embaixo da carteira e retirado apenas no fim da prova.
Os candidatos que
portarem qualquer um desses objetos durante a prova, que fizerem postagens de
texto nas redes sociais ou trocarem mensagens eletrônicas ou e-mails também
podem ser eliminados. Neste sábado, os
participantes farão as provas de ciências humanas e ciências da natureza. Mais
de 8,7 milhões de inscritos farão a prova em mais de 1,7 mil cidades.
Candidata de 32
anos tem AVC e morre em local de prova em Olinda
Uma candidata do
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve um AVC e morreu no Colégio Santa
Emília, um local de aplicação da prova no bairro do Jardim Atlântico, em
Olinda, Região Metropolitana de Recife. A comerciante Edvania Florindo de
Assis, de 32 anos, chegou a ser atendida pela equipe do Serviço de Atendimento
Móvel de Emergência (Samu), mas não resistiu e faleceu no local.
Segundo
funcionários que trabalham na entrada da escola, Edvania foi, primeiramente, a
uma outra unidade do Colégio Santa Emília, a cerca de 1km de distância, no
mesmo bairro do Jardim Atlântico. Quando percebeu que estava no prédio errado,
correu para o endereço certo. Ela atravessou os portões de entrada quatro
minutos antes do seu fechamento, mas desmaiou em seguida. Acordou pouco depois,
mas logo desmaiou de novo. Edvania foi socorrida pela enfermeira do local e
pela equipe do Samu, que não puderam salvá-la.
Edvania estava
acompanhada do sobrinho e do marido, Ginaldo Antonio de Araújo, com quem tinha
uma filha de 4 anos de idade. Ginaldo, que também é comerciante, contou que
eles estavam juntos há seis anos.
Terra e O Globo