Geralmente
as pessoas o percebem como vilão, ou acham que senti-lo é um sinal de fraqueza,
quem já não escutou “deixe de ser medroso que coisa feia”. Mas o medo é um
mecanismo de defesa inato que nos alerta quando estamos em situação de perigo e
nos protege de certas circunstâncias, ele nos prepara para lutar ou fugir. É
natural sentir medo de situações novas, de falar em público, de se expor, até
mesmo de não ser aceito. No entanto, o que não deve acontecer é deixar que este
sentimento paralise você, o adequado é enfrentá-lo e isso te tornará mais seguro
e preparado para enfrentar novos desafios que venham surgir no dia a dia.
Mas
então, como saber que este sentimento tomou uma dimensão desproporcional ao
ponto de tornar-se patológico? O medo excessivo também chamado de pânico (que
significa um medo sem fundamento) acomete, geralmente, mas não necessariamente,
pessoas que sofrem de ansiedade ou estresse elevado. Alguns sintomas devem ser observados:
- Se costuma Evitar situações, lugares ou pessoas por medo;
- Deixa de realizar sonhos e projetos porque sente medo de enfrentar os obstáculos;
- Ansiedade elevada;
- Taquicardia (coração acelerado);
- Sensação de falta de ar ou sufocação;
- Sudorese excessiva, mesmo em ambientes com temperaturas agradáveis;
- Sentimento de bloqueio.
Se
você se identificou com pelo menos três destes sintomas, seu corpo está dando
alerta que é hora de buscar ajuda. Os profissionais mais adequados nesta
situação são os Psicólogos e Psiquiatras. Lembre-se, saúde mental é essencial
para viver uma vida plena.
Drª Juliana Karla Sampaio
Psicóloga