Medo ou Pânico? Por Drª Juliana Karla Sampaio

Geralmente as pessoas o percebem como vilão, ou acham que senti-lo é um sinal de fraqueza, quem já não escutou “deixe de ser medroso que coisa feia”. Mas o medo é um mecanismo de defesa inato que nos alerta quando estamos em situação de perigo e nos protege de certas circunstâncias, ele nos prepara para lutar ou fugir. É natural sentir medo de situações novas, de falar em público, de se expor, até mesmo de não ser aceito. No entanto, o que não deve acontecer é deixar que este sentimento paralise você, o adequado é enfrentá-lo e isso te tornará mais seguro e preparado para enfrentar novos desafios que venham surgir no dia a dia.

Mas então, como saber que este sentimento tomou uma dimensão desproporcional ao ponto de tornar-se patológico? O medo excessivo também chamado de pânico (que significa um medo sem fundamento) acomete, geralmente, mas não necessariamente, pessoas que sofrem de ansiedade ou estresse elevado.  Alguns sintomas devem ser observados:
  • Se costuma Evitar situações, lugares ou pessoas por medo;
  • Deixa de realizar sonhos e projetos porque sente medo de enfrentar os obstáculos;
  • Ansiedade elevada;
  • Taquicardia (coração acelerado);
  • Sensação de falta de ar ou sufocação;
  • Sudorese excessiva, mesmo em ambientes com temperaturas agradáveis;
  • Sentimento de bloqueio.
Se você se identificou com pelo menos três destes sintomas, seu corpo está dando alerta que é hora de buscar ajuda. Os profissionais mais adequados nesta situação são os Psicólogos e Psiquiatras. Lembre-se, saúde mental é essencial para viver uma vida plena.

Drª Juliana Karla Sampaio
Psicóloga 

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