A
20 dias do 1º turno das eleições, o cenário da corrida presidencial começa a
tomar contornos que desembocarão no resultado das urnas em 7 de outubro. O
resultado das pesquisas de intenção de voto mais recentes indicam uma tendência
de afunilamento entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) como mostra o
agregador de pesquisas do Poder360, o único na web que reúne todos os
levantamentos.
O
levantamento nacional mais recente, da CNT/MDA, divulgada na 2ª feira
(17.set.2018) indica Jair Bolsonaro com 28,2%, Haddad com 17,6%; Ciro Gomes
(PDT) com 10,2%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 6,1% e Marina Silva (Rede) com
4,1%.
Pesquisa
é foto. Eleição é filme. O gráfico dos últimos 6 meses mostra que as curvas em
alta nesta fase atual são a do militar e a do petista. O gráfico a seguir deve
ser observado nas pontas das curvas—que é para onde apontam as tendências:
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Junto
com outros resultados divulgados na última semana, a pesquisa indica que o voto
do militar está cristalizado, com perspectivas sólidas de colocá-lo no 2º
turno. Já Haddad, com apenas uma semana de campanha após ser oficializado
candidato pelo PT, já aparece com mais de 10% das intenções de voto em todos os
levantamentos –isolado em 2º lugar no mais recente, da MDA e empatado com Ciro
Gomes (PDT) nos demais. O pedetista também cresceu nas últimas semanas, mas já
dá sinais de ter atingido seu pico, além de algum nervosismo ao xingar uma pessoa
em público no fim de semana.
A
perspectiva é bem pior para Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede). O
tucano ainda não conseguiu até agora transformar a superioridade em tempo de TV
em intenção de votos. A candidata da Rede vem em queda acentuada nos últimos
dias –nos levantamentos do Datafolha despencou de 16% das intenções de voto
para 8% em duas semanas.
Histórico
de poucas viradas
Um
alento para os 2 candidatos seria olhar a história das 7 eleições presidenciais
desde a volta do Brasil ao regime democrático. Reviravoltas em relação aos
líderes das pesquisas a 20 dias do 1º turno aconteceram duas vezes. Lula
ultrapassou Brizola em 1989 e Aécio passou Marina Silva em 2014 para ir ao 2º
turno.
Mas
o alento é pequeno. Há uma diferença na trajetória de Lula em 1989 e Aécio em
2014 a esta altura da campanha presidencial: os 2 já demonstravam uma curva
ascendente nas intenções de voto –exatamente o contrário do que apresentam
Geraldo Alckmin e Marina Silva neste ano.
Eis
o infográfico preparado pelo Poder360:
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