O
Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos elogiou na noite desta
sexta-feira, 16, o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), por seu
posicionamento em relação ao programa Mais Médicos. Através da conta oficial de
Twitter do órgão, o Conselho de Segurança Nacional divulgou em duas postagens,
uma em inglês e uma em português a mensagem: “Elogiamos o presidente eleito do
Brasil, Jair Bolsonaro, por tomar posição contra o regime cubano por violar os
direitos humanos de seu povo, incluindo médicos enviados para o exterior em
condições desumanas”.
Na
quinta-feira, 15, Kimberly Breier, a principal funcionária do Departamento de
Estado dos EUA para a América Latina também comentou a decisão de Bolsonaro.
“Que
bom ver o presidente eleito Bolsonaro insistir em que os médicos cubanos no
Brasil recebam seu justo salário ao invés de deixar que Cuba leve a maior parte
para os cofres do regime”, escreveu no Twitter.
O
presidente eleito pretendia submeter os médicos cubanos a um “teste de
capacidade”, pagar o salário integral aos profissionais e permitir a vinda de
suas famílias para o Brasil.
“Em
torno de 70% do salário destes médicos é confiscado pela ditadura cubana. E
outra coisa, que é uma falta de respeito com os que recebem tratamento por
parte destes cubanos: não temos qualquer comprovação de que sejam efetivamente
médicos e estejam aptos a desempenhar sua função”, declarou Bolsonaro na
quarta-feira.
Em
resposta, Havana anunciou que irá abandonar o programa brasileiro – do qual
participa desde a sua criação, em 2013, devido a declarações do presidente
eleito, que anunciou mudanças no programa a partir de 1º de janeiro, quando
tomará posse. Na quinta, um grupo de 196 médicos retornou para Cuba após três
anos de trabalho no Brasil – os primeiros após o anúncio de Havana de sair do
programa Mais Médicos.
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