O
Pior é que cada vez que isto acontece, desperta um desejo diabólico em quem já
está pensando em fazer e nunca teve coragem. Temos jovens cada vez mais doentes
psicologicamente e espiritualmente. Criados pelos celulares e jogos. Muitas
vezes incentivados pelos próprios pais desde crianças na tentativa de "se
livrar dos aperreios" que toda ela dá. Criar é muito mais do que dar
comida e roupa.
É
dar atenção. Ouvir, participar, orar com e por. Infelizmente o tempo que
vivemos os pais estão terceirizando a educação para professores. Mas este é o
nosso papel. Quase todo jovem e adulto transgressor foi uma criança não
acompanhada de perto. Vamos brincar com nossos filhos, ajudar na tarefa de
casa, dar instrução verbal e às vezes umas palmadinhas. O bullying por si só
não justifica o que ocorreu.
Quando
criança fui chamado de "ferrugem", "magrelo",
"bichinha"... E por aí vai. Sempre existiu e sempre vai existir. Mas
a forma como eles estão lidando com as críticas é que mudaram. Porquê? Estamos
formando uma geração fraca e carente em casa.
Ausência
de afeto e segurança contínua é devastadora. Temos que ser presentes. Para
reduzir o risco permanente de vê-los tragados pelo mundo. Muitos levam seus
filhos para as festas, os clubes, os games, os balneários... E a Igreja? Quando
a sociedade tenta seguir sem fé e educação cristã, ela colapsa.
Pr.
Jader Medeiros