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O
governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) exonerou nesta quinta-feira, 18, o
general Marco Aurélio Vieira do cargo de secretário especial do Esporte – cargo
correspondente às funções do antigo ministro da área, agora vinculada ao
Ministério da Cidadania. A saída de Vieira foi publicada no Diário Oficial da
União.
Nos
bastidores, as especulação são de que a exoneração do general era necessária
para dar lugar ao MDB, com a possível nomeação João Manoel Santos Souza, que
seria ligado ao ex-presidente José Sarney. Santos Souza é filho do ex-senador
João Alberto, presidente estadual do MDB maranhense. Ministro da Cidadania,
Osmar Terra é o único nome do partido na Esplanada.
Na
semana passada, o ministro tentou minimizar as especulações e havia dito que
“por enquanto” não haveria mudança. “Precisamos botar o bloco na rua. Nossa
dificuldade é juntar três ministérios em um e fazer funcionar lá na ponta. Não
tem de ficar mudando secretários. Tem é de fazer eles trabalharem e todos
estão”, afirmou, reconhecendo, no entanto, que “há um jogo de interesses, de
bastidores”, sem especificá-los.
O
general Marco Aurélio Vieira esteve reunido com o presidente Jair Bolsonaro no
último dia 8, sem a presença do ministro. Osmar Terra, por sua vez, esteve com
Bolsonaro no final da tarde do mesmo dia. “Ele tinha uns assuntos dele,
específicos, para tratar com o presidente”, desconversou o ministro na ocasião.
As
mudanças na pasta começaram a ser discutidas no contexto da ampliação da base
partidária do governo no Congresso, no momento em que o Palácio do Planalto
tenta conseguir os votos necessários para a aprovação da proposta de reforma da
Previdência.
(Com
Estadão Conteúdo)