O maior reajuste no valor das bandeiras tarifárias, anunciados nesta
terça-feira, 21, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi
aplicado na bandeira amarela, que passou de R$ 1,00 para R$ 1,50 por 100 KWh, o
que representa um aumento de 50% na comparação com o praticado atualmente.
Hoje, o Brasil opera exatamente com bandeira amarela e nova decisão será
anunciada no fim do mês.
A
agência reguladora também ajustou os preços da bandeira vermelha patamar 1, que
passou de R$ 3,00 para R$ 4,00 por 100 KWh, um aumento de 33%. Já o patamar 2
da bandeira vermelha foi elevado de R$ 5,00 para R$ 6,00 pelo mesmo consumo de
referência, alta de 20%.
O
sistema de bandeiras foi adotado pela Aneel para indicar se haverá ou não
acréscimo no valor da energia a ser repassada ao consumidor final. A decisão é
tomada pela Agência em função das condições de geração de eletricidade.
A
bandeira verde indica “condições favoráveis de geração de energia” e a tarifa
não sofre nenhum acréscimo. A bandeira amarela mostra “condições de geração
menos favoráveis”, enquanto a vermelha mostra “condições mais custosas de
geração” ou “ainda mais custosas”.
Segundo
informou a Aneel mais cedo, a atualização incorporado um avanço metodológico
para a regra de acionamento que atualiza o perfil do risco hidrológico (GSF, no
jargão setorial).
Estadão Conteúdo