Eclipse mergulha Chile e Argentina na escuridão; veja como foi

Milhares de pessoas aplaudiram o eclipse total de Sol nesta terça-feira, 2, no norte do Chile, onde estão os céus mais limpos do planeta. Os gritos dos espectadores cresciam à medida que a Lua cobria o Sol por completo.

O fenômeno começou no Pacífico, chegou ao norte do Chile e atravessou a Argentina, em uma rota de cerca de 11 mil quilômetros. No Brasil, foi visto de forma parcial em algumas cidades, como Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. La Serena, a 470 quilômetros ao norte de Santiago, a vizinha Coquimbo e La Higuera, são algumas das cidades e povoados que receberam mais turistas. Eles viajaram só para ver o eclipse.

"É uma ocasião muito rara, temos um eclipse solar completo que passa por um observatório importante", disse o astrônomo Elyar Sedaghat, do observatório La Silla. Um dos melhores locais para ver o fenômeno foi La Serena, onde há 17 observatórios astronômicos. É extremamente raro que a área de sombra de um eclipse total caia, justamente, na região de observatórios de grandes telescópios. Só ocorreu duas vezes nos últimos 50 anos.

Os eclipses totais do Sol ocorrem, em geral, duas vezes por ano. O problema é que são visíveis em sua totalidade de poucos lugares a cada vez. Sem falar que o tempo pode ficar nublado bem na hora e estragar tudo. Por isso, estima-se que as chances de uma pessoa qualquer ver um eclipse total seria de só uma vez na vida. No Brasil, o próximo está previsto para 2045.


VEJA COMO FOI


Estadão

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