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Saudade,
emoção e muita alegria. O penúltimo domingo de Maior São João do Mundo foi mais
do que especial no palco principal do Parque do Povo, que recebeu a banda
completa de Gabriel Diniz para uma homenagem ao cantor. Ele
seria a principal atração deste dia 30. Seria não. Foi.
Representado
pelos pais, Cizinato e Ana Maria, pela irmã Mylena e a noiva Karoline, músicos,
produtores e companheiros de banda, além de amigos e dezenas de milhares de fãs
que lotaram o Quartel General do Forró, Gabriel Diniz e sua energia contagiaram
noite de Campina Grande.
Os
músicos fizeram o show em homenagem ao líder para cumprir a agenda e marcar,
talvez, a última apresentação de todos enquanto Projeto GD.
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Na ocasião, o prefeito Romero Rodrigues entregou à família do cantor uma foto do show de Gabriel na edição 2018 do Maior São João do Mundo, Pai do artista, Cizinato Diniz emocionou o Parque do Povo ao acompanhar a homenagem com a firmeza que lhe é peculiar. Ele falou da alegria que significava para Gabriel participar da festa junina da Rainha da Borborema.
“Ele
via o São João de Campina Grande como uma oportunidade do artista aparecer de
verdade, numa estrutura como essa, que projeta o artista para o mundo. Campina
representa muito para os artistas, como representou para Gabriel”, afirmou.
Na
última quinta-feira (27), quando completou um mês da morte do cantor, suas
redes sociais foram atualizadas com homenagens da irmã, da noiva e o pai.
“Estou
ao vivo aqui, representando o Gabriel. Logo a gente vai se familiarizar com
essas coisas. Para a gente ir se familiarizando, quebrando essas barreiras de
emoção. Não se preocupem, sei que tem gente que vai ficar apreensiva. As coisas
dele não têm que morrer, se acabar, serem eliminadas. Pelo contrário. As coisas
dele têm que ser trazidas à tona”, disse Cizinato.
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De acordo com Cizinato Diniz, Gabriel se sentia em casa no Parque do Povo. “Eu sou daqui, ele estudou aqui. Ele sempre fazia o seu melhor”, pontuou.
No
que diz respeito ao futuro, o pai do artista revelou que a ideia é criar uma
fundação e reservar um espaço para guardar todas as coisas dele, inclusive as
cartas recebidas, o vestuário, a mídia, suas músicas, para que as pessoas
possam visitar.
Seu
Cizinato disse que já tem um espaço, que era o estúdio. Ele disse que são dois
ambientes: um pra música, com teclado, e outro com percussão, para trabalhar
com crianças carentes e descobrir talentos.
“Só
hoje a gente está tomando conhecimento do que o Gabriel fazia pelas pessoas.
Ele estava sempre ajudando. Por onde andou sempre deixou amigos. Ele não é anjo
porque morreu. Ele já era anjo em vida. O seu maior legado era a preocupação
que tinha com o semelhante”, finalizou.
Codecom/CG