No dia do Nordestino, GE lança lista com os Craques da região que Brilharam e Brilham no Futebol

Pernambucanos, paraibanos, alagoanos, baianos, maranhenses, sergipanos, potiguares, cearenses e piauienses. Todos juntos comemorando uma única data. Desde 2009, o dia 8 de outubro é marcado por ser o Dia do Nordestino. Uma homenagem justíssima na data do nascimento do poeta, cantor e compositor Patativa do Assaré, que deixou o Ceará para fazer sucesso Brasil afora. E o futebol brasileiro também é marcado por personagens que deixaram o Nordeste para brilhar longe de casa. Seja na Europa, como é o caso do pernambucano Rivaldo, ou no próprio Brasil , como fez o alagoano Zagallo jogando por Botafogo e seleção (onde também foi técnico).

Para comemorar o Dia do Nordestino, o GloboEsporte.com preparou uma lista com grandes nomes da região que fizeram seu nome no futebol. Foi difícil chegar num consenso, já que são muitos nordestinos de destaque, mas além dos 10 que escolhemos, elaboramos também uma segunda lista com alguns que merecem menções honrosas.


Rivaldo

Natural de Paulista, em Pernambuco, Rivaldo começou a carreira no Santa Cruz, seu clube do coração, mas passou pouco tempo por lá. Logo se transferiu para o Mogi Mirim e depois para o Corinthians antes de defender o Palmeiras, onde chamou a atenção do futebol espanhol. Passou pelo La Coruña e chegou ao Barcelona, pelo qual ganhou tudo e foi eleito o melhor jogador do mundo em 1999. Ainda jogou por Milan, Cruzeiro, Olympiacos e AEK, da Grécia, Bunyodkor, do Uzbequistão, Kabuscorp, de Angola, além dos brasileiros São Paulo e São Caetano.

Rivaldo tem ainda um capítulo à parte quando o assunto é a seleção brasileira. Foi titular absoluto na campanha do vice da Copa do Mundo de 1998 e também no título de 2002, onde foi um dos principais jogadores ao lado de Ronaldo.


Zagallo

Quando o assunto é seleção brasileira, podem chamar o alagoano Mário Jorge Lobo Zagallo, ou simplesmente Zagallo. Como jogador, ele conquistou a Copa do Mundo em 1958 e em 1962. Como treinador, ganhou a de 1970, era auxiliar em 1994 e bateu na trave chefiando a comissão técnica em 1998.

Em clubes, Zagallo fez sua carreira em três do Rio de Janeiro. Começou no América e jogou também no Flamengo e no Botafogo. Foi no último onde criou sua maior identificação e onde é ídolo até os dias de hoje. Zagallo é natural de Maceió.


Júnior

Assim como Zagallo, o paraibano de João Pessoa Júnior também construiu sua carreira com base no Rio de Janeiro. É um dos maiores ídolos da história do Flamengo. Na Europa, vestiu as camisas dos italianos Pescara e Torino, onde é até hoje um dos grandes ídolos da história do clube.

Júnior não conquistou nenhuma Copa do Mundo com a seleção brasileira, mas fez parte de um time que até hoje está vivo no imaginário dos torcedores. Ele era titular do time de 1982, comandado por Telê Santana.


Marta

Seis vezes melhor jogadora do mundo, referência de uma geração e camisa 10 da seleção brasileira. A alagoana Marta tem vários predicados para integrar a lista. Ela é o grande nome do futebol feminino no Brasil e se orgulha de bater no peito e dizer que é nordestina e torcedora do CSA, de Maceió.

Marta já jogou por Vasco, Santa Cruz-MG, Umea, Tyresö e Rosengard (Suécia), Santos e os americanos Los Angeles Sol, New York Flash e Orlando Pride, onde está hoje.


Bebeto

Baiano, bom de bola e apaixonado. A declaração com “eu te amo” para Romário logo depois do gol da vitória sobre os Estados Unidos nas oitavas de final da Copa do Mundo de 1994 é tão lembrada quanto os gols de Bebeto pela seleção brasileira e pelos clubes. Ao lado do baixinho, seu parceiro inseparável, levou o Brasil para a conquista mundial naquele ano. Também esteve na Copa do Mundo de 1998.

Em clube, Bebeto rodou bastante. E sempre foi efetivo. Revelado pelo Vitória, defendeu também Flamengo, Vasco, Deportivo La Coruña e Sevilla (Espanha), Cruzeiro, Botafogo, Neza (México), Kashima Antlers (Japão) e Al Ittihad (Arábia Saudita).


Ricardo Rocha

Um dos reis da resenha do futebol brasileiro é pernambucano. O ex-zagueiro Ricardo Rocha não entrou em campo na Copa do Mundo de 1994 por conta de uma lesão, mas era tão importante para o grupo que foi mantido nos Estados Unidos para ajudar na conquista daquele título. E na volta ao Brasil, ao desembarcar no Recife, beijou o chão quente do aeroporto como um gesto de gratidão para a terra que o formou e o ajudou a virar um dos grandes nomes do futebol brasileiro.

Ricardo Rocha começou a sua carreira no Santa Cruz e jogou também por Guarani, Sporting (Portugal), São Paulo, Real Madrid, Santos, Vasco, Fluminense, Olaria, Newell’s Old Boys (Argentina) e Flamengo.


Daniel Alves

Mais um que faz questão de gritar para o Brasil e para o mundo que é nordestino. Natural de Juazeiro, na Bahia, nunca perdeu o sotaque apesar de ter deixado o estado em 2002. Dani Alves hoje é o camisa 10 do São Paulo e tem um currículo invejável. Ganhou absolutamente tudo que disputou por clubes. Liga dos Campeões da Europa, Campeonato Mundial, Campeonato Espanhol, Francês e Italiano. Além do Bahia, onde começou, vestiu as camisas pesadas de Barcelona, Juventus e Paris Saint-Germain.

Dani Alves tem uma história grande também na seleção brasileira. Ainda que falte o título da Copa do Mundo, é convocado com frequência desde 2006. Ele esteve nas Copas do Mundo de 2010 e 2014 e estaria em 2018, mas teve uma lesão meses antes que o impediu de ir para aa Rússia.


Ademir Menezes

Recifense, o ex-atacante Ademir Menezes tem no currículo nada mais nada menos que a artilharia da Copa do Mundo de 1950, quando marcou nove gols. Apesar da derrota dolorosa do Brasil na final para o Uruguai, ele não teve o seu brilho no futebol apagado. Em clubes foi modesto. Começou no Sport e se transferiu para o Vasco, onde se tornou ídolo. Teve ainda uma passagem para o Fluminense e começou a fazer o caminho de volta. Defendeu novamente o Vasco e encerrou sua carreira no Sport.


Vavá

Alguns anos depois de Ademir Menezes, outro pernambucano saiu do Recife e do Sport para marcar o seu nome na história da seleção brasileira. O atacante Vavá foi bicampeão mundial com o Brasil e marcou nove gols ao todo nas duas competições. Foram cinco em 1958 e quatro em 1962, quando terminou como um dos artilheiros do torneio. Em clubes, defendeu, além do Sport, Vasco, Atlético de Madrid, Palmeiras, América-MEX, San Diego-EUA e Portuguesa-RJ.


Dida

Frieza e tranquilidade são palavras perfeitas para definir o baiano Dida. E nada melhor que elas sejam aplicadas de fato a um goleiro. Esse conjunto fez com que Dida saísse da base do Vitória para se tornar um nome grande no futebol mundial. Ao todo, são 21 clubes na carreira, sendo um deles o da Copa do Mundo de 2002 com a seleção brasileira. Ele era o reserva imediato de Marcos naquela conquista.

Dida deixou o Vitória em 1994 para jogar pelo Cruzeiro. De lá, teve uma rápida passagem pelo Lugano, da Suíça, e voltou ao Brasil para ser campeão brasileiro no Corinthians. Já grande, foi contratado pelo Milan e passou nove temporadas no clube italiano, onde ganhou Campeonato Italiano, Liga dos Campeões da Europa e Mundial de Clubes. No fim da carreira voltou ao Brasil e jogou por Portuguesa-SP e Internacional, mas já sem o mesmo brilho.

Menções honrosas: Clodoaldo (Sergipe), Mazinho (Paraíba), Hernanes (Pernambuco), Formiga (Bahia), Roberto Firmino (Alagoas), Hulk (Paraíba), Edilson (Bahia), Vampeta (Bahia), Pepe (Alagoas), Manga (Pernambuco), Juninho Pernambucano, Diego Costa (Sergipe), Marinho Chagas (Rio Grande do Norte), Aldair (Bahia), Bobô (Bahia), Givanildo Oliveira (Pernambuco).

EXCLUSIVO: GLOBO ESPORTE

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