Seguindo
o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Ricardo
Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou, na noite desta
quarta-feira 18, pedido de abertura de inquérito contra o ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sergio Moro, por supostamente ter compartilhado informações
da investigação sobre candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais com o
presidente Jair Bolsonaro.
O
caso veio á tona após Bolsonaro ter declarado, em junho, que teve acesso ao
inquérito, que envolve Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo de seu
governo. Com a fala do presidente, parlamentares da oposição entraram com um
pedido no STF para que fosse investigado se houve vazamento.
“Ele
(Moro) mandou cópia do que foi investigado pela Polícia Federal para mim.
Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler”, disse Bolsonaro na
época, durante visita à cúpula do 20.
Lewandowski
entendeu que a ação ‘não vem acompanhada de indícios mínimos da materialidade
dos ilícitos criminais e administrativos imputados aos agentes políticos’.
Segundo o ministro, a fala de Bolsonaro na época Isoladamente, não permite a
ilação de que o Ministro Sérgio Moro tenha efetivamente violado sigilo
funcional, nem tampouco que tenha retirado autonomia da Polícia Federal em
relação à apuração dos crimes investigados”.
Redação Veja