O Senhor dos Exércitos Guerreia por Nós, por Abdias Campos

Podemos comparar a vida aqui na terra com uma grande viagem que se estende por toda a nossa existência, na qual nos deparamos com múltiplas direções para escolhermos. Entretanto, a vida chegará ao paradeiro final, quando também se finda o tempo aqui na terra. E agora?

Após o período terreno, inicia-se o tempo da eternidade, no qual chegaremos salvos ou condenados para sempre. “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (Marcos 16.16 | ARC).

A viagem aqui é constante; não para, enquanto se desenrola o tempo. Nela, mapas e roteiros nos são apresentados diariamente e conforme as nossas escolhas chegaremos a paragens distintas. Ao longo da jornada, haverá ofertas de desvios para encurtar o caminho, veredas de aventuras para usufruir das doçuras carnais, estradinhas de areia para o mar das ilusões, caminhos pedregosos de percursos árduos para juntarmos tesouros na terra, ruas ladrilhadas de pedrinhas diamantes aparentes para uma vida sensual intensa, penhascos para voar, virar passarinhos para fazer ninhos nas torres de sonhos. Comumente, essas escolhas se transformam depois em campos minados por pesadelos inesperados e atormentadores.

A vida é de guerra; por isso, a boa escolha é se alistar no exército do Senhor dos exércitos (Salmo 46.7). Pois a viagem é de guerra, é de luta, é de labuta permanente, que está presente no campo das conquistas para os que servem ao Todo-Poderoso. A guerra oferece despojos, recompensas para os vencedores, e Deus chama os Seus congregados para lutarem e vencerem, chama os filhos do Seu povo para conquistarem a terra que lhes será sujeita. “E toda a congregação dos filhos de Israel se ajuntou em Siló, e ali armaram a tenda da congregação, depois que a terra foi sujeita diante deles” (Josué 18.1 | ARC).

Leia com muita atenção o texto abaixo.

“E, passando vós o Jordão e vindo a Jericó, os habitantes de Jericó pelejaram contra vós, os amorreus, e os ferezeus, e os cananeus, e os heteus, e os girgaseus, e os heveus, e os jebuseus; porém os dei na vossa mão. E enviei vespões diante de vós, que os expeliram de diante de vós, como a ambos os reis dos amorreus, e isso não com a tua espada, nem com o teu arco. E eu vos dei a terra em que não trabalhastes e cidades que não edificastes, e habitais nelas; e comeis das vinhas e dos olivais que não plantastes. Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e servi ao Senhor (Josué 24.11-14 | ARC). Cada um desses povos representa os muitos problemas que se levantam como adversários do povo de Deus, contra os quais se empreende esforços, mas é Ele, o Senhor dos Exércitos, que guerreia por nós e nos dá a vitória.

Deus luta a nossa luta. A disputa do mundo é cruel e sem vitória para os que lutam na carne, mas a de Deus nos conduz a conquistas impagáveis pelo homem mortal. Ele nos faz crescer diante do mal, Ele nos põe por fortes à frente dos inimigos e nos multiplica para vencermos; sempre nos faz triunfar. Creia. “Um só homem dentre vós perseguirá a mil, pois é o mesmo Senhor, vosso Deus, o que peleja por vós, como já vos tem dito. Portanto, guardai muito a vossa alma, para amardes ao Senhor, vosso Deus” (Josué 23.10-11 | ARC).

O mais fácil e mais leve e mais sublime é o que é cobrado de nós: o amor a Deus. Basta que renunciemos a nós mesmos para contemplá-lO na Sua grandeza e majestade, deleitando-nos no Seu senhorio sobre nós. Ele é o comandante do nosso exército; nEle somos mais que vencedores em tudo. Avante guerreiros de Deus! Amém. Aleluia!

Na alegria do Senhor, que é a nossa força,

Abdias Campos, servo do Deus vivo

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