Roteiro de Gloria, por Abdias Campos


À luz da Palavra, vamos entender o que acontece por dentro de nós, na terra dos viventes, no nosso dia a dia. Façamos uma observação atenta do que ocorre no interior dos homens pelas coisas que os motivam aqui na terra. É como se fosse um teatro da vida real encenado debaixo do sol, para nos fazer compreender melhor o que fazemos por aqui.


Veja: trabalhamos, trabalhamos, estudamos, investimos, trabalhamos, trabalhamos, corremos e nos fatigamos, buscando a felicidade através de realizações e conquistas. Entretanto, o que vemos? Vaidade e aflição de espírito. Vejamos o que diz a Palavra de Deus: “Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito” (Eclesiastes 1.14 | ARC). Todas as obras na terra, debaixo do sol, são vaidade e aflição de espírito.


Neste mundo, quanto mais se quer ter, mais se deixa de ser e nada é; vem o martírio. Quanto mais se sonha fantasia, mais se enxerga vaidade e aflição de espirito, a perturbar o sono na hora de dormir. Há sempre uma esperança de dar certo no outro dia, mas o resultado se repete e se avoluma a cada instante, porque os propósitos continuam os mesmos.


Ela quer ser bela, ele quer ser rico, ambos desejam poder para seduzir, para possuir o que imaginam como felicidade. O que encontram? Mais vaidade e mais aflição de espírito. Ele deseja ser sábio, ela quer ser livre, ambos tecem com suas próprias cordas amarras da aflição. Atentemos para o que diz a Palavra: “E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito” (Eclesiastes 1.17 | ARC). Debaixo do sol, à mercê de nós mesmos, nada conseguimos, senão o que é comum a todos no mundo: vaidade e aflição de espírito.


Eis um pouco da prosperidade que o homem mundano pode conquistar sobre a terra, durante a sua passagem no planeta dos mortais: “Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz para mim hortas e jardins e plantei neles árvores de toda espécie de fruto. Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores. Amontoei também para mim prata, e ouro, e joias de reis e das províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte. E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol” (Eclesiastes 2.4-6,8,11 | ARC). Sim, sim, que coisa extraordinária essa reflexão nos traz. Como é bom sabê-la, pois a partir dela podemos decidir.


A Palavra também nos declara que fomos chamados para seguirmos os passos de Jesus. Esse é o nosso prazer debaixo do sol, como filhos do céu. Para essa obra fostes chamados, pois Cristo também sofreu por vós, legando-vos também este exemplo, a fim de que sigais os seus passos” (1Pedro 2.21 | KJA). Seguimos os passos do Senhor Jesus, nosso Caminho, e sabemos para onde vamos. Seguimos os passos do Senhor Jesus, nosso Mestre, e sabemos quem somos. Seguimos os passos do Senhor Jesus, nosso Provedor, e sabemos o que temos. Seguimos os passos do Senhor Jesus, nosso Salvador, e entendemos o ontem, o hoje e o eternamente. Seguimos os passos do Senhor Jesus, nosso Deus conosco, e temos paz, alegria, saúde, amor, segurança, confiança, fé, poder, força, vigor e renovo, e só chegamos a lugares maravilhosos. Esse direito é de todos os que vêm para o Caminho e nele permanecem. Se você já veio, felicite-se; se ainda não veio, venha, desfrute da salvação eterna e entre no roteiro de glória. Amém.


Na alegria do Senhor, que é a nossa força,

Abdias Campos, servo do Deus vivo

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