Em Colossenses 3, somos ordenados a sermos
abundantemente habitados pela sublime e grandiosa Palavra de Cristo. Ela tem o
poder fundamental de nos encher de tudo o que é bom, retirando-nos também de
tudo o que é ruim e caído, que não tem vida. Veja:
“A palavra de Cristo habite em vós abundantemente,
em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com
salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso
coração” (Colossenses 3.16 |
ARC).
Habitando em nós ricamente a Palavra de Cristo, ela
tem o poder imensurável de nos conduzir à atmosfera admirável do Reino de Deus,
de forma grandiosa, na qual você é envolvido no ambiente puro, sem mácula nem
peso. Por quê? Porque a sabedoria da Palavra de Cristo exprime e exala a
própria sabedoria de Deus, a qual o encaminha às estações celestiais mais
profundas. Nelas estão o amor, a verdade, o entendimento, a purificação da má
consciência, enfim, a separação do mundo, feita pelo sangue de Jesus
purificando-nos de toda injustiça.
Esse é o estilo de vida do Reino de Deus. Provido
desse estilo, o adorador adora. Cantar com graça ao Senhor é o resultado de um entrelaçamento
com o amor do Pai pelo qual fomos salvos. Esse mesmo amor nos mantém unidos com
Cristo Jesus, nosso Senhor, de maneira firme e constante, na fé. Cantar com
graça não significa necessariamente cantar com esplendorosa afinação ou com o vozeirão
de tenores e sopranos que preenchem sentimentos humanos, mas com a voz da sinceridade
e da simplicidade, com a voz da fé e do amor, que atravessa os céus até o trono
de Deus e por Ele é aceita e recebida.
“Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos
continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que
confessam o seu nome” (Hebreus 13.15 |
NVI).
Confessar o nome do Senhor é confessar a essência de
Deus, é confessar o amor. Perceba que é “continuamente”. O meio
pelo qual louvamos a Deus é oferecido por Jesus Cristo, pela Palavra. “Por
meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de
louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome”, lábios que dão
frutos confessando o Seu nome: Jesus, o meu Salvador; Jesus, a Palavra de Deus;
Jesus, o meu Mestre; Jesus, o meu Senhor. O sentido perpétuo de oferecer um
sacrifício de louvor a Deus requer o fruto, o fruto de lábios que confessam o Seu
nome e, assim, vivem por Ele.
“Venham! Cantemos ao Senhor com alegria! Aclamemos a Rocha da nossa salvação.
Vamos à presença dele com ações de graças; vamos aclamá-lo com cânticos de
louvor. Pois o Senhor é o grande
Deus, o grande Rei acima de todos os deuses. Nas suas mãos estão as profundezas
da terra, os cumes dos montes lhe pertencem. Dele também é o mar, pois ele o
fez; as suas mãos formaram a terra seca. Venham! Adoremos prostrados e
ajoelhemos diante do Senhor, o
nosso Criador” (Salmo 95.1-6 |
NVI).
“Adoremos prostrados” – essa é a posição de adorarmos o nosso Criador e
Senhor. Adoramos prostados (abatidos, quebrantados), não entristecidos, não desanimados,
mas, livres de qualquer brilho próprio que nos dê enganosa importância perante
os outros. Na prostração, não há lugar para vaidade, ostentação ou orgulho. Essas
são deficiências da carne, que criam aleijões espirituais para os que estão
fora da comunhão. Para adorar, “ajoelhemos diante do Senhor”. Ajoelhados diante do
Senhor, abaixados aos Seus pés, é mais do que ter os joelhos curvados no chão;
é ter o espírito em sujeição ao Todo-Poderoso, ainda que o corpo esteja de pé. Pratiquemos
com entendimento e entusiasmo a adoração – ela é simples. Essa é a posição do
adorador. Isso é esplêndido e agrada ao Pai. Glória a Deus, que nos ensina vida.
Amém.
Na
alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias
Campos, servo do Deus vivo