“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão
tempos trabalhosos” (2Timóteo 3.1 |
ARC).
Por inspiração do Espírito Santo, nós nos
reportaremos mais uma vez aos meios de comunicação dos tempos atuais, os quais
estão inseridos nos tempos trabalhosos, ou seja, nos tempos difíceis que permeiam
a vida da humanidade na presente era. Hoje, as relações entre as pessoas se
submeteram a fluídos tecnológicos de comunicação, os quais estão afastando os
seres humanos da essência presencial do amor entre as pessoas e Deus. Há uma
troca do real pelo faz-de-conta, e muita gente não está percebendo. As relações
agora são digitais, linguagem do distanciamento humano. Gerações estão
crescendo sob essa forma antivida, do opositor de Cristo. “Sabe, porém,
isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.”
Entendo que os tempos trabalhosos estão aí,
afastando e desunindo intimamente os que eram para viver em essência unidos. “Oh! Quão bom e quão suave
é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que
desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho do
Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para
sempre” (Salmo 133.1-3 | ARC). Se os crentes espirituais não
levantarem a cabeça, as mãos, o coração e todo o seu ser aos céus, poderão se
distrair demasiadamente com o mundo e perder o grande Dia. Esses são os tempos
trabalhosos da nossa era.
As grandes empresas de tecnologia da comunicação
(que são grandes para o mundo, mas para Deus e os Seus não são NADA) estão sob
domínios de homens sem temor a Deus e algumas delas sob alguns declaradamente
inimigos do Senhor. Entretanto, ninguém vive sem fé. Esses coitados foram
enganados pelo diabo e caminham ao nada. Todos vivem por fé – fé em Deus ou no
diabo. Observem os tempos trabalhosos explicitados em 2Timóteo 3.1-9. Os
amantes de si mesmos, ao invés de amarem a Deus sobre todas as coisas,
inverteram a ordem e estão certos de que são poderosos deuses para conduzirem a
humanidade ao caldo da condenação eterna.
Jogos e redes sociais querem dominar seres humanos
como servos. Um desses jogos fala em como converter os seus amigos a ele; usa
linguagem e estratégia evangelísticas, num claro objetivo de subtrair pessoas
do caminho da salvação. Alguém pode dizer: “Você está indo longe demais com
esses argumentos”. Bem, se essa pessoa conhecesse o mundo espiritual e como
ele se movimenta, não diria isso, não pensaria assim.
É verdade que a tecnologia tem a parte boa, aquela
que é usada pelo homem para atividades úteis. Entretanto, você é quem deve dominar,
e não ser dominado por ela. O celular é uma bênção, mas tem se tornado um caso
de saúde pública, causando distúrbios físicos e mentais. A diferença da coisa
criada está no uso. Dependendo do uso, pode ser remédio ou veneno, pode curar
ou matar. A comunicação de hoje entre as pessoas, em geral, é feita quase que
por códigos. Ninguém conhece bem ninguém. Não se ouve mais a voz como expressão
do espírito. Agora, são mensagens, de preferência escritas. Na escrita, tudo
pode ser diferente se não há testemunho presencial. O amor não flui, nem o
desprezo é visto; tudo está às escondidas.
Vamos entender um pouco, por exemplo, essa coisa de
grupo de WhatsApp, notadamente adotado por grande parte da sociedade para se
comunicar. Vejamos os grupos familiares. Eles substituíram a relação de afeto e
de verdade entre os entes queridos; as visitas à casa um do outro praticamente
não existem mais. As pessoas não estão se dando conta disso, e vão sucumbindo a
um projeto maligno de afastamento entre elas. A comunhão através de um chá ou
de um café compartilhado em família e irmãos, momento no qual os espíritos se
expõem em unidade e afeto, não acontecem mais; basta uma videochamada. Pensam,
sem meditar, que é melhor assim. Para que arrumar a casa e receber as pessoas?
Para que limpar a casa e depois vê-la suja pelos pés vindos da rua? Para que
sujar a louça e ter mais trabalho? Para que conversar e orar juntos; basta um
versículo no WhatsApp. Amamos à distância. Então, os grupos se tornam um teatro
de hipocrisias, cheios de frases de efeitos, enquanto cada um cuida da sua
distração. Isso é a grande armadilha do diabo para os TEMPOS TRABALHOSOS já
vindos, reportados na Bíblia – o mundo fugindo do mundo, mas ficando no mundo
pensando que está fora. ACOOORDEM! Venham para o Reino de Deus.
Ao entrar no Reino, você participa da mesa do Rei. Recebe
morada eterna, ainda estando na terra, na cidade celestial. Portanto, aos que
já vieram, tenham todo cuidado na fidelidade. Alguns andam dispersos; não
desenvolveram a fé de permanecer no Reino, e ainda têm lampejos no mundo. Ouçam
o que Jesus está dizendo para os que não praticam a fé: “E os filhos
do Reino serão lançados nas trevas exteriores [inferno]; ali,
haverá pranto e ranger de dentes” (Mateus 8.12 | ARC).
Atente: a paz que excede todo o entendimento é o
natural de todos os dias na presença do Rei. As relações do Reino são
verdadeiras, pois são desenvolvidas segundo a Palavra. A graça basta àquele que
é do Reino. Nisso, ele vive prazerosamente o compromisso de testemunhar a
Cristo a toda hora, enquanto anda sobre a face da terra como cidadão do céu. Pense
nisso e reaja. Amém.
Na
alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias
Campos, servo do Deus vivo