Cristo, o Nosso Modelo, por Abdias Campos


Essa história de dizer: “Na prática, a teoria é outra” não deve se aplicar a nós que entregamos a vida ao Senhor Jesus, pois, a partir do momento no qual passamos a ser dEle, temos Ele como o nosso modelo; para isso fomos chamados e estamos aqui. Entretanto, se não nos aplicarmos à comunhão correta com o Senhor Jesus, vigiando e orando sobre nossa conduta e andando no Espírito, pode ser que num determinado instante do cotidiano vacilemos, e terminaremos validando essa teoria em nossa vida, o que nos leva a uma grande tristeza, ainda que momentânea.

Se aprendemos dEle, aprendemos o bem. Daí, é o bem que devemos praticar. Não há como ser diferente, a não ser que estejamos distantes do que aprendemos. A fidelidade é fácil e difícil. É difícil se na hora de uma decisão por Cristo optarmos por nós mesmos, agindo na carne, decidindo por emoção. É fácil andando no Espírito, vigiando e orando, seguindo os passos do nosso modelo, Cristo, diante de qualquer circunstância.

“Mas, se vocês suportam o sofrimento [qualquer tipo de aflição] por terem feito o bem [testemunhado a Cristo], isso é louvável diante de Deus. Para isso vocês foram chamados [para testemunhar a Cristo], pois também Cristo sofreu no lugar de vocês e deixou exemplo para que sigam os seus passos” (1Pedro 2.20b-21 | NVI). Não precisamos ir à morte de cruz para sofrer por Cristo como Ele sofreu por nós, mas honrá-lO, esse é o nosso sacrifício, agindo em amor diante daquele que nos agride, como o Senhor agiu.

Este é o nosso modelo: “‘Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado na sua boca.’ Quando ele era insultado, não revidava; quando sofria [qualquer afronta], não fazia ameaças, mas entregava‑se àquele [Deus] que julga com justiça” (1Pedro 2.22-23 | NVI).

Vejamos o nosso modelo. Ele não cometeu nenhum pecado, nem havia mentira em Sua boca. Agora pensemos em nós como cristãos, como parecidos com Cristo. Num determinado momento no trabalho, ou no supermercado, ou dentro de casa, ou na vizinhança, ou em qualquer outro lugar, alguém o maltrata, humilha e até o acusa injustamente. E agora? “Para isso vocês foram chamados [para testemunhar a Cristo], pois também Cristo sofreu no lugar de vocês e deixou exemplo para que sigam os seus passos.” O Senhor perdoou os que O agrediram até a morte. Ele foi morto em nosso lugar. Agora é a hora de mostrarmos o Senhor Jesus em nós. Os céus estão na expectativa. Devolvemos na mesma moeda os insultos que recebemos ou nós nos entregamos Àquele que julga com justiça? Agimos sob nosso ímpeto carnal ou seguimos o nosso modelo? “Quando ele era insultado, não revidava; quando sofria [qualquer afronta], não fazia ameaças, mas entregava‑se àquele [Deus] que julga com justiça.” Bem, meus irmãos, o nosso modelo é Cristo e não podemos nos enganar vendendo outra imagem dEle em nós. Se ainda vacilamos em algum momento desses, Ele é misericordioso para nos acudir nas nossas fraquezas. Clamemos a Ele por misericórdia, para Ele nos livrar completamente da carne do pecado, e nos apliquemos com mais diligência ao que temos aprendido dEle, para não errarmos mais. Andando no Espírito, na hora de decidirmos por nós ou por Ele, certamente decidiremos por Ele. Isso nos traz um resultado imensurável de felicidade e conforto permanentes. A vida vem numa sequência; dê sequência à sua vida com Cristo. Isso vale para você e para mim, para todos nós. Amém. Glória a Deus.

Na alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias Campos, servo do Deus vivo

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