Se uma
pessoa está certa, para Deus está, e se ela está errada, para Deus está. O
homem não é juiz de ninguém; não estamos aqui para julgar, mas para testemunhar
a Cristo. O Senhor Jesus diz: “― Se alguém ouve as minhas palavras e
não lhes obedece, eu não o julgo. Pois não vim para julgar o mundo, mas
para salvá‑lo” (João
12.47 | NVI). O Senhor nos envia a levarmos as pessoas à salvação e não à
condenação. A condenação é uma consequência de escolhas, como a salvação também
é. A salvação e a condenação estão dentro da Palavra. A Palavra que pregamos
julgará e dará sentença a cada um conforme aquilo que cada um creu, de acordo
com a aceitação da instrução do Senhor em obediência, ou não.
O Senhor
Jesus ainda declara: “Há um juiz para quem me rejeita e não aceita
as minhas palavras; a própria palavra que proferi o condenará no último
dia” (João 12.48 | NVI). A PALAVRA É O JUIZ. Quem rejeita o que diz a
Palavra do Senhor Jesus rejeita os Seus ensinamentos de vida; quem rejeita os
ensinamentos de vida de Cristo rejeita a Sua própria vida; quem rejeita a vida do
seu Salvador rejeita a Sua salvação; quem rejeita a salvação do Senhor aceita a
condenação. Assim, Jesus Cristo define como será condenado o que rejeita as suas
palavras: “A própria palavra que proferi o condenará no último dia”.
Desse modo é fácil sabermos onde estamos diante da justiça divina. Se
negligenciarmos, não haverá um bom resultado para nós. “Contudo, se nós tivéssemos a cautela de
julgar a nós mesmos, não seríamos condenados” (1Coríntios 11.31 | KJA). Julgarmos
a nós mesmos enquanto estamos em vida, seguindo a reta justiça, segundo as
instruções do Todo-Poderoso, é a orientação dada pela Palavra do Senhor, que
nos julgará no último dia, para não chegarmos a esse julgamento condenados.
A
aceitação e obediência da Palavra pregada por Jesus não é uma sugestão, mas uma
regra exigida para a salvação, para o livramento de todos os problemas,
inclusive o da condenação. Tentar servir a Deus de uma maneira particular é
enganar-se a si mesmo, porque Ele diz: EU SOU O SENHOR E NÃO MUDO.
Sigamos o
Senhor Jesus, que é o nosso modelo, que é a Palavra de Deus, e no dia a dia
deixemos que a Palavra julgue as nossas questões. Não vejamos as coisas de modo
aparente, mas busquemos na Palavra, que determina a retidão de Deus para nós, a
solução. “Não
julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça” (João 7.24 | ARC). A reta justiça nos dá o
modo de julgar, mostrando para nós a Verdade única, pela qual fazemos bem a nós
mesmos em obedecer a ela. Isso quer dizer que para todas as questões a Palavra
de Deus vai à frente de nós; aí, sobre ela, julgamos, sentenciamos, falamos. “Se
alguém falar, fale segundo as palavras de Deus” (1Pedro 4.11a | ARC).
Falando segundo as palavras de Deus, não erramos.
A retidão da justiça do Senhor, que por Sua
Palavra Se manifesta a todos nós, não nos deixará errar no julgamento de nós
mesmos nem no julgamento das coisas da vida, pois não havemos de olhar para a
aparência, mas tão somente para a Palavra de Deus, em amor. Lembremos: “Não
nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não
pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão” (Romanos 14.13 | ARA). Quem
assim proceder trilha o caminho justo do Senhor e alcança graça sobre graça.
Amém e amém. Glória a Deus!
Na
alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias
Campos, servo do Deus vivo