Foto: Daniel Lobo/Flickr |
Pensou em bacalhau, pensou em Semana Santa no Brasil. Por mais que as pessoas consumam o alimento em outras celebrações, como por exemplo nas festas de fim de ano, ele é o protagonista às vésperas da Páscoa.
Apesar de ser conhecido mundialmente, poucas pessoas sabem de fato sobre a sua origem e composição. A partir disso, o 'Portal RedeTV' resolveu explicar o que é de fato o bacalhau.
Bacalhau não é peixe!
Grande parte das pessoas acham que o bacalhau é um peixe, porém não existe uma espécie de peixe com o nome bacalhau. O fato é que damos esse nome de bacalhau a um grupo de peixes específicos depois que eles passam por um processo de secura e salga.
Vale ressaltar que podem ser considerados bacalhau as espécies Gadus morhua, Gadus macrocephalus e Gadus ogac. Além deles, outros peixes podem ser chamados de bacalhau, como o brasileiro pirarucu, o escamudo e o zarbo.
A vinda da espécie para o Brasil
A história do bacalhau é bem antiga. Os vikings, população onde é a região da Noruega e Islândia atualmente, utilizavam o peixe mais nobre, Gadus Morhua, por ser um alimento de longa duração. Ele era salgado e, em consequência disso, boa parte do seu peso era desidratado e depois armazenado.
No Brasil, o alimento chegou por volta de 1843, quando a Noruega exportou a primeira carga de bacalhau para o país. Porém, a iguaria era de consumo exclusivo da corte portuguesa na época. Foi com o passar dos anos que foi ficando cada vez mais comum o bacalhau estar presente nas mesas brasileiras.
Por que bacalhau na Páscoa?
Tudo começou por causa de uma tradição católica cristã, originada na Idade Média, que orienta que os fiéis jejuem na Quaresma, onde não pode se alimentar de carne vermelha por 46 dias.
Ao longo dos anos, essa tradição foi tomando conta das celebrações e o consumo de bacalhau ficou mais comum na Sexta-Feira Santa e também no domingo de Páscoa por ser um alimento que se adequa ao costume.
Foto: Fernanda Pittelkow/Flickr |
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